domingo, 13 de setembro de 2009

Por Rafael Freitas: Conto – O que faz sentido em uma vida?

Para ler ao som de:




Essa historia é igual a milhares de outras historias que acontecem por ai mais que muitos de nós, talvez a maioria, dão as costas por serem totalmente egoístas e hipócritas. A historia começa com um jovem de classe média alta, um jovem que tem tudo: roupas, vídeo game que deseja, computador, tênis, um quarto só dele, dinheiro e muito mais, porem é um jovem que possui tudo e ao mesmo tempo não possui nada. Um jovem aparentemente normal, que possui “amigos” na escola, que têm familiares, tem um pai e tem uma mãe, mais não tem o mais importante: amor familiar, Alguns se perguntam se isso realmente é importante quando se tem tantas facilidades, talvez por acharem que dinheiro compra felicidade, por acharem que a vida é isso, ter família, cursar uma faculdade boa, entrar no mercado de trabalho, ter um bom emprego, comprar seu carro e etc. Sobre o jovem do começo da historia, bem. esse jovem se chama Rodrigo, um jovem de boa aparência, loiro, olhos verdes escuros, magro e branco, apesar de ter 15 anos de idade ele começa a se pergunta sobre o que realmente ele deve pensar, sobre o que ele é na sociedade, e sobre todo esse mundo cruel, que começa diretamente da sua família, toda a pressão que seus pais colocam sobre ele, Rodrigo, então decide se alto descobrir, ele diz aos pais que pretende achar um emprego, sair mais de casa e assim tentar entender de alguma forma o que realmente é a vida fora do casulo que ele abita. Rodrigo pretende entrar na escola mais importante da vida, a escola que ensina as pessoas a serem espertas, a serem mais frias, a serem menos sensíveis, a escola que se freqüenta nas ruas, a “escola da vida”.
Rodrigo começa a trabalhar em uma empresa, ele trabalha com telemarketing, o começo é fácil, mais depois começa a realmente sofrer com essa escolha, começa a sofrer pressões no trabalho e dentro de casa. O começo é duro, mais Rodrigo acha que agüentará sofrer mais pressões, ele suporta, suporta até um momento e depois desaba, como se desaba um iceberg, ele desmorona rapidamente, ele então num momento de stress pega o cigarro do pai e começa a fumar, ele só não percebe que toda a vez que ele sente a pressão de todos sobre seus ombros ele descarrega fumando um maço de cigarros escondido dos pais, ele então descobri o álcool, outra forma de relaxamento e uma forma de se livrar do stress. Ele então revela aos pais que esta bebendo todas as manhãs quando sai do serviço, e todas as noites com seus “amigos” quando sai da escola, e revela aos pais sobre o cigarro, seus pais ficam horrorizados com a situação do filho, porem Rodrigo diz não estar dependendo de nenhuma das duas drogas, seus pais então dizem que irão colocar Rodrigo em uma clinica de tratamento de dependência química, Rodrigo se revolta e diz que prefere morrer e ir ao inferno do que aceitar aquela situação. Rodrigo toma uma decisão: fugir de casa, ele arruma sua mochila, pega um dinheiro que guardava da mesada que recebia do pai e sai de casa, se sabe ao certo que ele fugiu de casa por toda aquela situação e também porque queria algo a mais. Rodrigo, agora nas ruas, vive uma vida totalmente diferente daquela que ele era acostumado a viver, agora não à mais luxo, não à mais nada, apenas ele, sua consciência e seu vicio pelo cigarro e pelo álcool, ele então descobri outras drogas nas ruas, descobri a maconha e a cocaína, no começo é uma maravilha, ele usa todas essas drogas e se sente bem, mais depois sente um arrependimento insuportável por toda aquela situação, saudade dos pais, saudade da vida que levava. Rodrigo, viciado em todas essas drogas, descobriu a mais bela e mais dolorosa entre elas, a heroína, heroína que um garoto de rua vendeu a ele e que ele resolveu experimentar, o garoto que vendeu disse que essa droga seria a multiplicação do orgasmo por 10.000, o que resultaria em uma sensação maravilhosa, ele usa pela primeira vez, sente uma sensação muito prazerosa, e então compra mais, e mais e mais, e então libertado de tudo e de todos, livre de qualquer governo, livre de qualquer autoridade, livre da família, livre dos pais, livre dos amigos, livre de seu quarto, livre da sua cama, do seu conforto, de sua cadeira confortável, de sua TV de plasma, de seu computador, de deu vídeo-game, de seu som, livre de qualquer bem material ou sentimental, sozinho naquele beco escuro, a noite apenas com a luz da lua e da rua, ele adormece ali mesmo, sem saber como será o amanhã, sem ligar para nada, apenas tendo a idéia de que a vida é muito mais que simples coisas, e sabendo que é jovem demais para entender tudo que realmente é a vida e o porque de toda essa crueldade que existe entre as pessoas. É que dizem: “Ao coração ferido fazem bem a treva e a solidão”, pois é, acho que Rodrigo entendeu bem e entendera bem pelo resto de sua vida o que é essa frase.

4 comentários:

  1. Fala brothers!

    Agradeço a visita em meu blog e agradeço o comentário...

    Percebo que o blog de vcs é novo...

    Gostei da idéia de vcs escreverem contos e histórias, tenho certeza que grandes textos surgirão daqui!

    Queria pedir permissão para dar apenas uma dica, ou melhor, uma opinião.

    Em histórias assim ficam melhores frases um pouco mais curtas. Percebi que a história é interessante, mas se vcs perceberem, ela possui frases realmente longas. Isso acaba dificultando o entendimento do leitor que não está familiarizado com o texto.

    Por favor não encarem de forma alguma como crítica... é só uma opinião...

    Desejo a vcs toda a inspiração nescessária para fazer brotar neste blog textos que toquem e instiguem os leitores!

    E contem comigo pra divulgar e pra ajudar no que for necessário... Estamos todos começando... mas ajuda nunca é demais certo?

    Abraços!

    Jean
    CosmonautaBR

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  2. olá , ahh obrigada (: , eu faço de tudo pra conseguir postar pelo menos tres vezes na semana , adoro escrever e ler , ta legal aqui , qualquer hora passo para ler , estou meio ocupada agora , obrigada por passar lá , volte sempre :*

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  3. Obrigado pela visita... até breve.

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  4. Muito bom.

    Parabéns pelo blog, sempre que der também passarei por aqui.

    E esta história é a de muitas pessoas que vivem solitárias e fechadas em seus mundos vazios de amizades verdadeiras e ideais concretos.

    Continuem escrevendo!

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